Acesse o Portal Sebrae
Foi lançada nesta terça-feira (11), em uma cerimônia no Teatro Museu da Marujada, em Bragança, a Rota Amazônia Azul, que abrange os municípios de Augusto Corrêa, Bragança e Salinópolis, no nordeste paraense. Os itinerários proporcionam uma verdadeira imersão na biodiversidade, cultura e artesanato da região.
A rota turística também foi experimentada ao longo de dois dias. Na terça-feira (11), o percurso teve início em Salinópolis, com destino a Bragança, e continuou nesta quarta-feira (12), no trajeto inverso, de Bragança para Salinópolis. Durante a experiência, foram realizadas visitas a locais como a Vila Que Era e a Casa de Farinha Camutá, além do contato com o artesanato das fuxiqueiras e o icônico centro de Bragança. Em Augusto Corrêa, o roteiro incluiu uma visita ao centro do município e ao Solar da Beira, onde foi demonstrado o processo de cultivo de ostras. Já em Salinópolis, o percurso contemplou o farol, o Centro de Apoio ao Turista (CAT), a Praia do Atalaia e uma experiência no hotel Reserva Solar.
“A criação da rota é onde você consegue aglomerar várias experiências em turismo para atrair mais visitantes e, por consequência, gerar a economia desses municípios que estão envolvidos”, explicou o gestor de turismo do Sebrae no Pará, Péricles Diniz. Ele ressaltou ainda que a presença de turistas movimenta diversos setores da economia local, como a rede hoteleira, o comércio e os restaurantes.
O roteiro lançado serviu como um ponto de partida para que o público interessado conheça a experiência. “A partir de agora, iremos criar ações de promoção da rota, formas em que as pessoas possam comprar a rota diretamente de agências aqui da região. Dessa maneira, conseguimos fomentar o turismo para o seu desenvolvimento local”, analisou Péricles.
A Rota Amazônia Azul, que faz parte do programa Sebrae pelo Turismo, também está alinhada à Conferência do Clima da ONU (COP30), que será realizada em Belém, em novembro deste ano. “Todo o processo da COP30 acontecer no Pará é balizador da rota, pois todas as experiências têm sempre como um dos pilares a sustentabilidade, que é para mostrar aos turistas como nós, amazônidas, conseguimos conviver com a floresta, com o meio ambiente, sem agredir”, completou Péricles.
