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Fotos: Arquivo
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O “Roteiro do Chocolate da Amazônia – No Caminho das Ilhas”, da Ilha do Combu, na Região Metropolitana de Belém, é uma das 60 atrações do turismo brasileiro levadas pelo Sistema Sebrae ao 8º Salão Nacional do Turismo, evento promovido pelo Sebrae em parceria com o Ministério do Turismo, no Rio de Janeiro, entre os dias 8 e 11 de agosto.

Além da atração paraense, o Salão do Turismo reúne as melhores experiências turísticas do Brasil. O objetivo é valorizar a diversidade cultural, as belezas naturais e os cartões-postais do país, contribuindo para consolidar o Programa de Regionalização do Turismo.

“O Salão de Turismo é um momento em que a gente mostra toda a oferta turística brasileira. O turismo está mais organizado e profissionalizado. Além disso, as pessoas têm buscado experiências turísticas e um turismo mais sustentável e com qualidade”, afirma a analista do Sebrae Germana Magalhães.

A rota do chocolate do Combu é uma experiência imersiva na história do chocolate, desde a origem na plantação e manejo do cacau até o processo de produção no estado do Pará. A experiência conta com a visita a uma fábrica de chocolate artesanal, caminhada pela trilha do cacau, um ritual de silêncio, café da manhã ribeirinho, almoço com comida típica e uma noite na floresta.

O CEO da Kayre Turismo, Marcos Marçal, conta que o roteiro está em operação há cerca de oito meses e pode durar até dois dias. “São experiências que envolvem toda a cultura da ilha que se conecta com o chocolate. Primeiro, visitamos fábricas de chocolate, onde os turistas podem degustar chocolate de bacuri, cupuaçu, cacau 70%, castella (feita de castanha).”

Outro momento marcante é a cerimônia do cacau, quando é possível ter uma “conexão mais profunda com a natureza”. “É uma cerimônia onde tomamos o cacau da forma tradicional, como se fosse um chá, um ritual indígena de cura. Então, a gente faz a dança, a conexão com a floresta. Quem ministra esse ritual é uma historiadora descendente de indígena. O ritual segue a tradição dos povos indígenas amazônicos, da forma como eles tomavam o cacau na ancestralidade”, explica Marcos.

Para ele, o cacau possibilitou uma movimentação na economia local, beneficiando outros negócios, como os barqueiros e a gastronomia.

O cacau é o que trouxe autonomia para as ilhas. A fábrica é da Dona Nena, uma das primeiras que acreditou que era possível ter renda através da floresta. Ela começou o movimento do cultivo e manejo do cacau selvagem e foi aos poucos fazendo o chocolate. Com isso, toda a região, principalmente as mulheres, passaram a integrar o ecossistema.

Marcos Marçal, CEO da Kayre Turismo

Marcos enxerga o Salão do turismo como uma oportunidade para apresentar as potencialidades da região amazônica para outras partes do país. “Muita gente não conhece nossa região e o potencial que temos disponível. O que falta é o alcance, as pessoas ficam encantadas com o que o cacau representa para a região.”

Ilha do Combu está localizada na região insular da capital paraense e atrai muitos turistas em todas as épocas do ano

8º Salão Nacional do Turismo

Considerado como a maior vitrine do turismo nacional, o evento tem entrada gratuita. Em um espaço de 40 mil metros quadrados, em 2024 o Salão vem com o tema “Experiências do Brasil: o turismo responsável e inclusivo impulsionando o desenvolvimento sustentável”. São esperados cerca de 100 mil participantes que vão ver de perto toda a diversidade turística do país. O 8º Salão do Turismo é realizado pelo governo federal e tem o Sebrae entre seus parceiros.

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