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Empreendedora da moda exalta região amazônica em seu trabalho

Alcimara Braga cria peças autorais, valorizando a cultura regional e com sustentabilidade
Por Redação
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Foi por meio de uma carta que escreveu aos nove anos de idade que Alcimara decidiu correr atrás do sonho de fazer uma especialização em moda. Formada em Matemática, a vocação para o ofício já existia, mas a memória afetiva foi determinante para focar no segmento.

“Eu já desenhava e costurava minhas roupas, mas sentia a necessidade de me profissionalizar. Foi assim que busquei o Sebrae e percebi que a formalização era fundamental e me abriria um leque de possibilidades”, explica a empreendedora, que atualmente faz o curso de Figurino Cênico pela Escola de Teatro e Dança da UFPA.

O trabalho de Alcimara se destaca pelo tamanho único, mas adaptável, que pode ir do 36 até o 44. Além disso, a estilista procura valorizar a identidade regional e exaltar a Amazônia nas criações.

“É importante valorizar a moda regional, a moda autoral com identidade amazônica. Temos uma cultura muito rica, os olhos do mundo estão voltados para a Amazônia. Minhas coleções sempre carregam forte identidade regional”, explica a empreendedora.

Alcimara destaca que o Norte é pouco citado no cenário da moda nacional, mas cita que faz o possível para mudar tal cenário. O primeiro curso de moda da capital paraense, por exemplo, completou quinze anos em 2022.

A estilista explica que seu trabalho está indo, cada vez mais, para uma vertente sustentável. “Tenho saído do campo das pedrarias, dos bordados. Pego os retalhos que iriam para o lixo e os aplico”.

A empresária também é professora do curso de Moda e ensina mulheres a fazerem modelagens, técnicas de costura e acessórios de moda no presídio feminino, por meio do projeto Sons de Liberdade. “Tento ocupar os lugares públicos e levar a moda de forma mais democrática para as pessoas”, frisa.

Ocupação

A empresária também é professora do curso de Moda e ensina mulheres a fazerem modelagens, técnicas de costura e acessórios de moda no presídio feminino, por meio do projeto Sons de Liberdade. “Tento ocupar os lugares públicos e levar a moda de forma mais democrática para as pessoas”, frisa.

Além disso, a Alcimara já ministrou palestras direcionadas para mulheres e jovens em comunidades, falando sobre temas como autoestima e valorização da mulher. A empresária já trabalhou, também, em interiores, dando oficinas de customização, reaproveitamento de peças usadas. O trabalho mais recente dela foi como voluntária na Feira LGBTQIA+, que ocorreu no Centur, no último dia 4 de setembro.

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