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Artesãos indígenas conhecem linhas de crédito oferecidas pela Caixa

Ação foi interditada pelo Sebrae, por meio do Programa Acredita. Representante do banco federal apresentou linha com condições diferenciadas
Por Da redação
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Indígenas ligados à Associação Indígena Pori Kaiapó, que participam da 13ª edição da Feira de Artesanato do Círio, tiveram a oportunidade de conhecer linhas de crédito, oferecidas pela Caixa, destinadas a povos tradicionais e produtores rurais. O encontro ocorreu na agência-conceito da instituição financeira, localizada no centro de Belém.

A apresentação foi feita pelo superintendente regional da instituição, André Raposo, que falou sobre um microcrédito orientado voltado ao setor produtivo chamado Pronaf-B, que tá no o Programa Nacional de Agricultura Familiar. Um crédito que pode ser usado para trabalhar melhor o escoamento da produção, para a aquisição de bens e equipamentos, entre outras finalidades, com taxa de juros reduzidas, prazo para pagar e bônus de adimplência.

“Através dele, a gente consegue atender indígenas, quilombolas, ribeirinhos, extrativistas que nunca tinham acesso ao crédito e através do Pronaf-B conseguem pegar um crédito com juros baixíssimos, com condições únicas. E o melhor de tudo, é que a gente tem certeza que esse dinheiro bem aplicado, ele transforma a vida das pessoas”, diz o superintendente da Caixa.

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Para Robson Silva, gestor de projetos da Associação Indígena  Pori Kaiapó, diz que as comunidades indígenas têm alguns planos e que esse recurso ajudaria muito a concretizá-los. “Em primeiro lugar, foi muito interessante e importante o contato do Douglas (da Caixa), lá na feira que foi visitar e nos convidou. E na apresentação aqui as linhas de crédito que foram planadas, elas tem muito a ver com com com as demandas das comunidades, das aldeias associadas à Associação Pori. Então, é um primeiro contato, a gente vai voltar para nossa associação e vamos visitar as aldeias, conversar sobre o que foi falado, o que foi apresentado para gente e certamente a gente vai fazer essa parceria com a Caixa”, adiantou o representante dos indígenas. A associação tem sete aldeias associadas, em Ourilândia do Norte, totalizando cerca de 600 indígenas.

“O nosso papel, enquanto Sebrae, na área de capitalização e serviços financeiros, é fazer articulação, é fazer as conexões. Então, que nós estamos fazendo exatamente isso. Nós estamos fazendo conexão com a instituição, com a Caixa Econômica. Então, uma comunidade indígena que, teoricamente estaria longe e com dificuldade de acesso, a gente consegue colocá-la em contato com a instituição financeira”, explica o analista técnico do Sebrae no Pará, Francisco Brito.

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