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Artesanato voltado à cultura paraense reforça sentimento de pertencimento

Produtos com identidade paraense como camisetas, remos e quadros fazem sucesso na FAC 2025
Por Bruno Magno
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Na Feira de Artesanato do Círio 2025 (FAC), não é apenas o talento que se destaca. O sentimento de pertencimento dos artesãos é um dos pilares mais fortes do evento e o orgulho em representar a cultura do Pará é evidente nas bancas. Muitos deles afirmam que estar na FAC é mais do que uma vitrine para seus produtos, é fazer parte de um movimento cultural que celebra a identidade paraense.

Cada peça carrega uma história, um traço da cultura local e a emoção de quem a criou. Muitos produtos são confeccionados manualmente, com detalhes únicos que reforçam o valor do feito à mão.

“Depois de um tempo trabalhando somente com pinturas das mandalas nas madeiras, resolvi produzir remos com pinturas que remetem ao Pará e a cultura amazônica como florestas e animais amazônicos. São peças que estão saindo bastante. Muitos clientes estão comprando para decorar restaurantes e bares de Belém”, conta a artesã Malu Coelho, que está à frente da marca Mandalas Malu.

Artesão José Luiz: visitantes e turistas optam por produtos que valorizam a cultura paraense. Foto: Relry Aviz.

Neste ano, a criatividade tomou novas formas com a produção de camisas estampadas com temáticas amazônicas e do Círio de Nazaré, remos personalizados, brincos, pulseiras, colares, quadros, ecobags e até adesivos que misturam elementos tradicionais e contemporâneos.

Ao circular pela feira, o público encontra peças com estampas exclusivas, frases devocionais, ícones amazônicos e religiosos, todos conectados por um sentimento comum: o amor pelo Pará, pelo Círio de Nazaré e pelas raízes culturais que se renovam a cada edição da FAC.

Ecobags e nécessaries com frases tipicamente paraenses. Foto: Relry Aviz.

Trabalhando na confecção de ecobags e acessórios como nécessaries e capas para travesseiros, a empreendedora Rosemary Rodrigues, da Mary Artesanato, conta que a temática paraense tem feito sucesso entre o público da FAC.

“Minha inspiração com a temática paraense começou bem antes da COP 30, e foi nos cursos de capacitação do Sebrae que vi a chance de me destacar com produtos regionais, que trazem orgulho para nós, paraenses. Mas além disso, os turistas estão procurando também para levar como lembrança”, conta ela.

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