Durante o segundo dia do 62º Encontro Ruralista do Pará, realizado nesta quarta-feira (04), no Edifício Palácio da Agricultura, em Belém, lideranças do setor agropecuário estiveram reunidas para discutir temas como rastreabilidade do rebanho bovino, regularização fundiária, a relação do agronegócio com a COP30 — que ocorrerá em novembro de 2025, na capital paraense —, e a participação dos pequenos negócios no setor. O evento foi uma realização do Sistema Faepa (Federação da Agricultura e Pecuária do Pará)/Senar (Serviço Nacional de Aprendizagem Rural no Pará), e Sebrae no Pará.
Carlos Xavier, presidente da Faepa/Senar, destacou a relevância do encontro. “Há 31 anos realizamos esse evento. O objetivo maior é levar informação a todas as lideranças e produtores, fortalecendo sindicatos e núcleos para que o estado do Pará possa utilizar suas potencialidades e se transformar no ‘primeiro’ estado desenvolvido da nação brasileira”, disse ele.
O Sebrae, parceiro na realização do evento junto à Faepa, participou do painel “O Agro e o Pará na COP30” e “Soluções Tecnológicas para o Agro: Cases de Sucesso”. O gerente da Unidade de Negócios de Impacto do Sebrae no Pará, Daniel Berg, falou sobre a preparação dos pequenos negócios para recepcionar visitantes durante a COP30, destacando as capacitações nos eixos mobilidade urbana, alimentos e bebidas, hospitalidade e economia criativa. “Os visitantes virão para cá; eles precisam se alimentar, se locomover, dormir, buscar entretenimento, comprar artesanato, ter uma experiência amazônica, então o Sebrae no Pará está capacitando os pequenos empreendedores para receberem bem esses visitantes”, analisou.
Relembrando os eixos trabalhados pelo Sebrae/PA para a COP 30, Berg pontuou que o agronegócio pode ser um parceiro estratégico durante a conferência do clima. “Por exemplo, em alimentos e bebidas, todo o subsídio que os restaurantes e hotéis se utilizam para alimentar hóspedes e clientes, vem do Agronegócio. Então, é importante a participação do agro neste sentido”, pontuou.
Na oportunidade, foram destacados produtos específicos para o produtor, disponibilizados pela instituição, como: Empretec Rural , Projeto Negócios de Impacto Socioambiental (NISA) , e outros atendimentos que o produtor rural recebe nas agências regionais espalhadas pelo Pará. “A partir das agências, e a partir de todo repertório que a gente tem de cursos e consultorias, temos atendido o Agro, para que ele forneça produtos cada vez com mais qualidade e maior produtividade”, finalizou Berg.
Daniel Berg lembrou ainda que na loja do Sebrae no Pará, o pequeno produtor encontra um espaço específico para o setor: pa.loja.sebrae.com.br/produtor-rural