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Perfume com embalagem de cerâmica sustentável é lançado durante a FAC

Empresa mostra ao público perfume inspirado em armazenamentos usados no Egito antigo com um toque amazônico
Por Da Redação
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Um resgate histórico com uma pitada de ancestralidade Amazônica. Essa é a iniciativa da empreendedora Ana Carolina Muccari, com o perfume Mairí, lançado nesta quarta-feira (15) pela marca Tropicália durante a Feira de Artesanato do Círio 2025 (FAC).

A ideia da empreendedora foi utilizar a cerâmica com grafismos Marajoaras fazendo um resgate ancestral, já que, há dois mil anos, as perfumarias armazenavam os aromas dessa forma para preservar melhor as fragrâncias.

Os produtos feitos pela empreendedora são perfumes sólidos que não se limitam a perfumar e sim a proporcionar sensações olfativas. É uma perfumaria que também hidrata e nutre a pele. A base são manteigas vegetais como a de tucumã e cupuaçu.

Segundo Ana Carolina, o resgate do passado faz parte da inovação da marca. “Nós trouxemos a proposta ancestral de trazer uma embalagem altamente sustentável e que remetesse à antiguidade de como os aromas eram guardados pelos antigos botânicos, e a segunda proposta foi trazer esse recorte do território amazônico”, explica ela.

Empreendedora aposta em matéria-prima da Amazônia nos produtos. Foto: Jader Paes.

Produção natural e sustentável

O oleato com raízes de patchouli, priprioca e flores de dama da noite são extraídos para um processo completo de repouso dessa matéria-prima no oleato, seguido de filtragem. “Não há componentes sintéticos, é tudo 100% natural”, completa Ana.

“O processo em si não é muito demorado, mas o começo, para macerar os produtos, deixar ele repousar, extrair o aroma deles, é um processo um pouco mais lento”, explicou Ana, sobre o desenvolvimento da técnica para a produção dos perfumes que dura cerca de 3 meses.

A empreendedora conta a concepção da ideia para levar uma experiência única ao público. “Foi tudo pensado para que nós conseguíssemos trazer esse perfume em um recipiente, porque a ideia do recipiente também era como se fosse uma degustação, uma panela de aromas. Então, quando você abre, vai degustar aquele aroma que tá imerso em identidade, em história, em uma ancestralidade, para guardar esse aroma e fixar ele tanto na pele quanto no recipiente”, finaliza Muccari.

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