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Workshop teve como foco oportunidades geradas pela COP - Fotos: Alex Helser
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Ainda falta pouco mais de um ano para a realização da 30ª Conferência das Partes (COP 30), que será sediada em Belém do Pará, mas as oportunidades para quem administra pequenos negócios já começaram a surgir. Para mostrar essas possibilidades, o Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas no Pará (Sebrae/PA) promoveu o Workshop ‘Artesão em foco: tendência para a economia criativa e oportunidade para a COP 30’. O evento foi realizado na manhã desta terça-feira (26), no restaurante JB, em Abaetetuba, Nordeste do Pará.

Com a participação de aproximadamente 100 artesãos e donos de pequenos negócios de outros segmentos da região do Baixo Tocantins, como Barcarena, Abaetetuba e Tailândia, o evento teve o objetivo de começar a prepará-los para atender aos mercados nacional e internacional, por meio de produtos sustentáveis e com história, aproveitando a visibilidade gerada pela COP 30.

Essas oportunidades foram tema da apresentação feita pelo gerente da Unidade de Negócios de Impacto do Sebrae/PA, Renato Coelho. Segundo ele, não apenas Belém poderá se beneficiar com a realização do evento no Pará, mas também os municípios próximos à capital, como os do Baixo Tocantins. Com isso, destacou produtos sustentáveis que já fazem sucesso no mercado fora do estado, como as camisas marajoaras, joias de cerâmica, o artesanato de miriti do Baixo Tocantins e outros produtos ecológicos ligados ao eixo economia criativa. “Esses produtos têm chamado a atenção do mundo porque são carregados de ancestralidade e sustentabilidade. Cada vez mais teremos consumidores que desejam produtos com história. E o que é melhor do que os nossos artesanatos para atender a esse público?”, instigou o gerente do Sebrae.

O workshop teve a parceria da Associação Comercial e Empresarial de Abaetetuba (ACA), Casa do Empreendedor e Câmara dos Dirigentes Lojistas (CDL/Abaetetuba).

Economia criativa

O miriti deu forma aos primeiros brinquedos de infância do artesão Ivan Leal, que ele mesmo fazia, aos oito anos, com as sobras da oficina do pai. Hoje com 54 anos, o morador da comunidade do Pirocaba, Abaetetuba, faz desde brinquedos a materiais decorativos e se tornou um profissional de destaque na arte do miriti. Porém, está sempre em busca de novidades. “Estamos em busca de mais técnicas para que o miriti venha a ser mais útil, porque o grande prazer é trabalhar sem agredir a natureza e o miriti te dá essa possibilidade”, revela.

Já na vida de Marinete Regis da Silva, o artesanato entrou enquanto ela assistia, pela televisão, à entrevista de uma artesã que trabalhava com serragem. Hoje, a moradora da Vila Macarrão, em Tailândia, produz peças em serragens há cerca de dois anos. “Na nossa cidade é um material que tem em abundância. Então, a gente começou a pensar em um jeito para que pudéssemos usar para fazer algum trabalho com esse material, que pegamos das serrarias e movelarias locais”, relembra.

No evento também havia um espaço para a exposição “Peças que conectam histórias e vidas”, com trabalhos de 40 artesãos da região, de várias tipologias: serragem de madeira, palha, trançados em fibras, cuias, sementes e miriti.

Capacitação

A gerente da agência regional do Sebrae, Marlene Pinto, disse que esta é a segunda edição do evento. “Este ano, o foco é a COP 30, justamente para prepará-los para o evento. Então, nosso objetivo é trazer estratégias inovadoras, justamente para uma geração de renda neste período”, destaca.

“A partir do evento Artesão em Foco, a gente vai partir para um leque de capacitações para contribuir para a melhoria da gestão de um grupo de artesanato, que vai ser trabalhado esse ano por meio de ações do eixo da economia criativa. Então, essas soluções do Sebrae vão ser trabalhadas a partir de oficinas, consultorias, cursos, acesso a feiras”, adianta a analista de negócios Milena Silva.

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