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Fotos: Carlos Borges
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Comigo-ninguém-pode, Espada-de-São-Jorge, Arruda, farinha e cuias são matérias-primas usadas pela artesã Suelle Reis na produção de biojoias. A Biomarajoara, empresa da artesã, existe desde 2008 e trabalha com uma produção sustentável e feita com material antialérgico. Os produtos também contam a história da região amazônica.

“O artesanato é algo valioso. Quem consome está levando algo singular. Os produtos permitem levar parte de um local para a vida das pessoas. Ser artesã é contar um pouco da nossa história por meio das peças que fazemos”, destaca Suelle, que conta ter respeito pela ancestralidade. Pedir licença para mexer nas folhas da Amazônia é um dos exemplos citado pela artesã nesse sentido.

A cultura regional é uma prioridade para a Biomarajoara, assim como a valorização do trabalho produzido no estado. “Tudo tem uma potencialidade, meu cliente gosta de comprar peças com histórias, priorizo isso, já cheguei a ir até Bragança para usar a farinha de lá nas minhas criações. A Amazônia é uma potência, busco peças que mostram nossa cultura, nossos saberes”, relembra.

A artesã conta que conhecer mais do veganismo mudou a perspectiva dos negócios, como não trabalhar com resinas que envolvam animais.

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Oportunidades

O artesanato entrou na vida de Suelle como hobby. Mas, quando percebeu que tinha bastante demanda e um bom faturamento, passou a investir na atividade e em capacitações para o desenvolvimento empresarial. “Precisei fazer uma pesquisa mais profunda sobre o meu trabalho, buscar de onde vinha aquilo que eu fazia por instinto”, explica a artesã, que também é graduada em Administração.

A empreendedora afirma que o Sebrae teve papel fundamental para o crescimento da empresa. “A formalização permitiu o fortalecimento da minha marca. Aconselho que os artesãos procurem o Sebrae, se formalizem, procurem capacitações. O seu trabalho pode estar pequeno agora, mas ele pode crescer, e quando isso acontecer é bom estar preparado”, ressalta.

Além da formalização, Suelle considera que a participação na Feira de Artesanato do Círio (FAC), promovida pelo Sebrae, foi outro fator determinante para o crescimento do negócio. “Participar da FAC fez explodir meu negócio, movimentou minha página na internet, as pessoas vieram atrás das minhas peças. Parece que causou interesse em clientes que estavam adormecidos”, destaca.

Agora, a artesã se prepara para expor suas peças no Carrossel do Louvre, em Paris, na França, o que deve ocorrer ainda neste ano.

As perspectivas da empresária para o futuro incluem a consolidação da marca, principalmente no exterior. “Os maiores consumidores do meu produto são os turistas. Já tenho produtos no exterior, como em Nova York, por exemplo, mas quero estar mais presente lá fora”, explica Suelle.

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