Comigo-ninguém-pode, Espada-de-São-Jorge, Arruda, farinha e cuias são matérias-primas usadas pela artesã Suelle Reis na produção de biojoias. A Biomarajoara, empresa da artesã, existe desde 2008 e trabalha com uma produção sustentável e feita com material antialérgico. Os produtos também contam a história da região amazônica.
“O artesanato é algo valioso. Quem consome está levando algo singular. Os produtos permitem levar parte de um local para a vida das pessoas. Ser artesã é contar um pouco da nossa história por meio das peças que fazemos”, destaca Suelle, que conta ter respeito pela ancestralidade. Pedir licença para mexer nas folhas da Amazônia é um dos exemplos citado pela artesã nesse sentido.
A cultura regional é uma prioridade para a Biomarajoara, assim como a valorização do trabalho produzido no estado. “Tudo tem uma potencialidade, meu cliente gosta de comprar peças com histórias, priorizo isso, já cheguei a ir até Bragança para usar a farinha de lá nas minhas criações. A Amazônia é uma potência, busco peças que mostram nossa cultura, nossos saberes”, relembra.
A artesã conta que conhecer mais do veganismo mudou a perspectiva dos negócios, como não trabalhar com resinas que envolvam animais.
-
-