Foto: Arquivo pessoal
Contribuir com o sistema judiciário e consolidar o segmento da arbitragem no município de Santarém. Foi esse objetivo que surgiu a Arbitral, empresa de Márcia Sarraf, bacharel em direito e pós-graduada em arbitragem, que trabalha como Foro Auxiliar do Poder Judiciário no oeste paraense.
Nascida em Monte Alegre, antes de enveredar pelo empreendedorismo a empresária atuou como professora do curso de Direito e outros áreas. A pouca expressividade do ramo da arbitragem no estado e na região do Baixo Amazonas despertou Márcia para a importância de um empreendimento dedicado ao segmento. Em 2018, abriu a Arbitral. “Eu era a única arbitragem de Santarém auxiliar do judiciário, conta ela.
A arbitragem é um instrumento utilizado em variadas áreas do Direito, mediando e facilitando processos judiciais. Nas situações de arbitragem não cabem recursos e ambas a partes possuem capacidade civil.
A Arbitral oferece serviços de conciliação e arbitragem, audiências de mediação e poder de resolver conflito. “O trâmite de processos da arbitragem é diferente do restante do poder judiciário, se as partes não entram em acordo, temos autonomia para resolver.”, frisa.
Para fortalecer os negócios, a empresária precisou buscar orientações profissionais e capacitação. Por meio do suporte do Sebrae no Pará, Márcia participou do programa Brasil Mais. “Conhecemos o Programa e o que o Sebrae disponibiliza. Foi uma experiência maravilhosa, me deu um norte de gestão, aumentou a demanda de clientes e a equipe, não tínhamos a própria plataforma e hoje tudo é automatizado. As dicas estão sendo aplicadas”, pontua Márcia, ressaltando que o processo analógico do negócio passou a ser totalmente digital.
Com a ajuda do Sebrae, a Arbitral também pôde fortalecer o fluxograma e criar uma pesquisa de satisfação.
Atualmente, existe uma franqueada prestes a ser aberta em Itaituba e os planos para o futuro incluem outra em Castanhal e em outros municípios paraenses.
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