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Durante o painel “Bioeconomia e o papel dos pequenos negócios no desenvolvimento sustentável da Amazônia”, realizado nesta terça-feira (12), no Pavilhão do Brasil da COP30, o Sebrae reforçou o seu compromisso com uma nova economia baseada na conservação ambiental. O evento reuniu representantes do setor público, privado e da sociedade civil, e destacou o protagonismo da Amazônia, além do papel estratégico do empreendedorismo local na transição para um modelo econômico mais verde.
Segundo o diretor-superintendente do Sebrae no Pará, Rubens Magno, a bioeconomia é um caminho natural para o desenvolvimento sustentável. As iniciativas do Sebrae/PA, em âmbito nacional e estadual, são fundamentais para inserir os pequenos empreendedores nessa agenda. “O Brasil já vem se apropriando dessa pauta há muitos anos, mas o Sebrae compreendeu a necessidade de introduzir essa discussão entre os empreendedores da base. Temos feito um esforço muito grande para preparar e fortalecer quem está na ponta: os produtores, artesãos e as comunidades que vivem da floresta”, afirmou.
Entre as ações apresentadas, Magno destacou o programa Negócios de Impacto Socioambiental, o NISA, que já beneficiou mais de 180 empreendedores em diversas regiões do Pará, incentivando atividades com impacto positivo nas dimensões social, ambiental e econômica. Outro exemplo é o projeto Inova Amazônia, desenvolvido em parceria com a União Europeia, que mobilizou R$30 milhões em investimentos voltados a soluções agrícolas sustentáveis em territórios como o Capim, o Xingu e o Marajó.
Durante o painel, o deputado Rodrigo Rollemberg ressaltou a importância da atuação do Sebrae nas frentes da bioeconomia, especialmente no que diz respeito à inclusão social. Para ele, a parceria entre o Sebrae e a Secretaria Nacional de Bioeconomia é essencial para ampliar e consolidar a disseminação da agenda no país.
Além disso, Rubens reforçou o protagonismo do Sebrae no Pará na preparação da COP 30 e no fortalecimento dos pequenos negócios locais. “Essas ações mostram resultados concretos de regeneração da floresta e de fortalecimento econômico e social das comunidades. Estamos trazendo muita coisa boa para a sociedade e para o planeta”, concluiu o diretor.
