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Fotos: Carlos Borges/Valdenilson Moura/Douglas Magno
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Um dia inteiro para debater temas importantes para quem empreende ou quer empreender no ambiente bde startups. Assim foi a 9ª edição Startup Day, iniciativa nacional do Sebrae, que ocorreu no último sábado (27).

No Pará, a programação ocorreu em Belém, Marabá, na região sudeste, e Santarém, oeste do estado, e os eventos foram transmitidos pelo Youtube da instituição (Sebrae no Para). Foram seis palestras e 11 apresentações de alto impacto, os chamados pitches, nos três municípios: Karine Oliveira e Clarissa Santiago (Belém); Felipe Siqueira, Júlia Nasser e Rodrigo Azevedo(Santarém) e Jhennyfer Coutinho (Marabá).

Os palestrantes, com experiência em empreendedorismo e no segmento de inovação, falaram sobre as trajetórias profissionais e abordaram várias temáticas, como democratização, aceleração, reinvenção, motivação profissional, o panorama das startups, inteligência artificial e ferramentas digitais atuais, ChatGPT, por exemplo.

“O Sebrae no Pará realiza um trabalho para valorizar as startups do estado e desenvolver o ecossistema de inovação local, garantindo oportunidades para esses empreendedores”, afirma o diretor-superintendente da instituição, Rubens Magno.

Também participaram do evento em Belém: as diretoras do Sebrae/PA Domingas Ribeiro (Técnica) e Cássia Costa (administrativa e financeira); técnicos da entidade, representantes de outras instituições parceiras do evento e empresários do ecossistema de inovação paraense.

A 9ª edição do Statrup Day no Pará contou com a parceria da Fundação Guamá, o Programa Inova Amazônia, a Associação Comercial de Santarém, Centro de Inovação da Aces Tapajós (CIAT), Colabora, Serviço Social do Comércio (Sesc), Tapajós Valley e Açaí Valley.

Evento em Marabá

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Evento em Santarém

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Avaliação positiva

O empresário Arnaldo Paes de Andrade, que trabalha no segmento de Tecnologia da Informação, destaca a importância do Startup Day.

“O Sebrae faz muito bem esse trabalho de dar suporte para que os pequenos negócios possam usar ferramentas e trilhar uma jornada de sucesso. A iniciativa permite que as empresas possam fazer networking, conhecer investidores e chegar longe com uma boa ideia”, afirma.

Heleno Beckmann, presidente da Açaí Valley, foi um dos participantes das apresentações de alto impacto, e pontuou o diferencial do cenário de startups no território amazônico.

“A Amazônia e o Pará têm um potencial muito grande para a formação de startups e empresas inovadoras, isso precisa ser explorado. Eventos como esse fazem com que esses empreendimentos consigam escalar”, frisa.

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Inovar na Amazônia

CEO da Wakanda Educação Empreendedora, startup de tradução de conteúdos e acessibilidade linguística, Karine Oliveira trouxe a pauta da democratização do conteúdo de empreendedorismo para o evento. “Não existe termo complicado que não tenha um jeito simples de falar”, disse, alegando que não conseguia se conectar com os termos técnicos do segmento.

A empreendedora baiana destacou o panorama do cenário de inovação na Amazônia, reforçando que os empreendimentos do segmento no Norte seguem uma lógica diferente do eixo Sul-Sudeste.

“A questão da biodiversidade e da bioeconomia aqui é muito forte. É um dos maiores biomas do mundo, e precisa ser explorado, não no sentido capitalista, mas compreender que a região amazônica tem um jeito diferente de começar a empreender. O Norte tem uma economia diferenciada, logo, as startups daqui precisam estar alinhadas com a economia e com a biodiversidade”, defende.

A mineira Clarissa Santiago, CEO e cofundadora da Guide121, também fez considerações sobre o diferencial das startups do Norte do país.

“Venho trabalhando com empreendedores da Amazônia, especialmente do Pará, e percebo que a base científica e a conexão com a academia é muito forte. Isso embasa esses negócios e traz um diferencial competitivo muito bom. Sem falar das substâncias, espécies e toda a diversificação que tem aqui. Os empreendedores da região têm uma resistência diferenciada”, destaca, ao se referir ao papel que as instituições de ensino superior têm nesse cenário.

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