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O Sebrae lançou um desafio para os jovens de todo o Brasil: a 3ª edição do Desafio Liga Jovem (DLJ). Aqui no Pará, o lançamento da maior competição de empreendedorismo tecnológico nas escolas do país ocorreu nesta sexta-feira, 6 de junho, na sede do Sebrae no Pará, em Belém, com a presença de estudantes finalistas da edição anterior, além de diretores e professores da rede pública de ensino.
“Essa competição que estimula estudantes e professores a inscreverem projetos criativos e inovadores, que solucionem problemas identificados na sua comunidade, na sua escola. São projetos simples, mas que funcionem, que transformem a sua realidade”, explica a gerente de Sustentabilidade e Inovação do Sebrae/PA, Renata Batista.
As inscrições já estão abertas e podem ser feitas pelo site oficial da competição até o dia 18 de agosto. Para participar desse desafio, os alunos deverão propor uma solução para um problema da escola ou da comunidade utilizando a tecnologia como aliada. Pode ser a criação de site, de uma página de rede social, um aplicativo para celular, jogos, mas também pode ser o desenvolvimento de tecnologias analógicas, como formas de produção e metodologias.
Para o professor e coordenador da Escola Técnica Estadual Anísio Teixeira, Rubens Coutinho Júnior, a iniciativa contribui para o desenvolvimento dos alunos. “Estimula muito os nossos alunos a irem atrás de experiências criativas, inovadoras e, principalmente, desafiadoras”, avalia.
O Sebrae/PA espera superar o número de inscritos no ano passado, cerca de 900 estudantes paraenses, com ações de mobilização em diversas cidades e instituições de ensino. Nacionalmente, a expectativa é receber cerca de 80 mil inscrições no país todo, em categorias que abrangem estudantes do 8º e 9º anos do Ensino Fundamental, Ensino Médio, Técnico, Profissional, Tecnológico e Superior.
A grande novidade é que, pela primeira vez, haverá representantes de todos os estados brasileiros na final, com 405 alunos e 81 professores divididos em 81 equipes. Outra novidade é que Belém irá sediar a final da DLJ desse ano. “A final nacional do Liga Jovem será em Belém. Então, a nossa intenção é ter um número maior ainda de inscrições e de participantes do nosso estado, trazendo reconhecimento para esses projetos e para essa comunidade escolar, que temos certeza que tem muito talento”, revela Renata.
Serão distribuídos mais de R$ 600 mil reais em prêmios para os vencedores, tais como vales-compra, notebooks e celulares, além de viagens nacionais e internacionais com tudo pago para mais de 500 estudantes e professores.
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Pará campeão estadual do desafio em 2024
Ano passado, a equipe paraense Terra Viva, composta exclusivamente por mulheres, foi a vencedora da etapa regional e se tornou finalista nacional. O grupo idealizou o projeto Viva Eco, que transforma garrafas PET em bancos ecológicos por meio de biotijolos, com foco na redução de resíduos sólidos urbanos.
“Nunca que a gente pensava que ia ter a proporção que teve, mas a gente deu o nosso melhor. A gente já tinha essa convivência, mas a Liga Jovem nos ajudou muito a melhorar o nosso protótipo”, relembra a estudante Saphyra Aguiar, membro da equipe Terra Viva.
Além de Saphyra, a também era composta pelas estudantes Jaqueline Freitas e Sofia Silva, além da professora Cleonice Dourado, da Escola de Aplicação da Universidade Federal do Pará. Elas concorreram na categoria Ensino Médio.
“Um conselho que eu dou é sempre participar de tudo, aproveitar todas as lives, aproveitar todos os conhecimentos que os consultores dão ali e, principalmente, fazer networking”, aconselha Saphyra para os concorrentes deste ano.
