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Hackathon Empreende Belém premia equipes com ideias inovadoras

No total, os vencedores levaram R# 15 mil, para investir nas soluções idealizadas durante o evento, que ocorreu em dois dias, na Para Negócios, em Belém
Por Redação
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Na noite desse domingo (19), a Hackathon Empreende Belém: rumo à COP 30, premiou três equipes que desenvolveram soluções inovadoras, defendidas nos pitches, que apresentações rápidas de ideias de negócios que buscaram resolver uma necessidade do mercado ou de um grupo específico de usuários. O evento realizado pelo Sebrae no Pará e a Vale, fez parte da programação da 10ª edição da Pará Negócios, ocorrida no Hangar Centro de Convenções, em Belém. No total, as três equipes vencedoras levaram R$ 15 mil.

A equipe Concreto Verde, com a ideia que utiliza vidro moído como agregado de concreto para pavimentação, foi a grande vencedora da disputa e recebeu o prêmio de R$7 mil. A Hydrus, que apresentou uma solução para o fornecimento de água potável para pequenos negócios ribeirinhos, ficou em segundo lugar, faturando R$ 5 mil; e a Caminus, que apresentou uma solução uma estufa a base de luz uv-a automática, levou o terceiro lugar, sendo premiada com R$3 mil.

A diretora técnica do Sebrae no Pará, Domingas Ribeiro, destacou a importância da iniciativa. “As equipes mostraram propostas concretas, que solucionam algumas problemáticas da cidade por meio de negócios de impacto socioambiental, mostrando como é possível empreender sem deixar de lado questões fundamentais para o bem da sociedade como um todo”, destacou.

Para o Diretor de Tecnologia da Vale na região Norte, Hélio Mosquim, com parceria e criatividade, o evento cumpriu seu papel e trouxe bons resultados em inovação que podem atender às necessidades reais da cidade e trazer melhorias para a vida das comunidades. “Os temas tratados foram muito relevantes, as tecnologias foram muito inovadoras e, com certeza, têm altíssimo potencial. A parceria entre as entidades, junto com as capacitações, as mentorias e demais atividades conseguiram dar um direcionamento maior para que esses grupos pudessem impulsionar suas ideias e alavancar seus negócios com o olhar da sustentabilidade em primeiro lugar.

“Essa é uma porta enorme que se abre, que a gente não tem nem dimensão de onde vamos chegar. A expectativa é aproveitar todo o plano de negócio que foi gerado aqui, os contatos e network para tentarmos fazer o mais rápido possível o piloto de produção industrial”, disse Darilena Porfírio, integrante da Concreto Verde.

Alexandre Carvalho, da equipe Hydrus falou sobre o a participação no evento. “Pensar em uma ideia que tenha aliança e estratégia com um público específico e que traga uma solução tecnológica barata e sustentável foi o maior retorno que a gente pode proporcionar em um evento como esse”.

“O Hackathon vai impulsionar a gente a pegar o dinheiro e ir jogar em cima do projeto para conseguirmos mais investimento e alcançarmos todos os produtores possíveis que envolve artesanato, biojoias e assim ajudar essa produção até a COP30”, disse Thiago França, da equipe Caminus.

Dez equipes participantes dos pitches, sendo avaliadas por uma banca especializada, nas categorias modelo de negócios, design/experiência de usuário, viabilidade técnica e econômica, contribuição para o desenvolvimento sustentável da região para a bioeconomia. As equipes tinham um tempo de 4 minutos para apresentar seus pitchs e 3 minutos para responder as perguntas feitas pelos avaliadores.

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Hackathon Empreende Belém

O Hackathon Empreende Belém: rumo à COP 30 teve como objetivo incentivar a criação de soluções e preparar pessoas interessadas em apostar em negócios para a conferência mundial.

A ação contou com o patrocínio do Centro Universitário do Pará (Cesupa) e Stream Shop, teve como coanfitriões Açaí Valley e Coalizão pelo impacto e apoio da Universitec, Parque de Ciência e Tecnologia Guamá (PCT Guamá) e Associação Brasileira de Startups (ABSTARTUPS).

  • COP 30; Hackathon;Pará Negócios;Inovação;Sustentabilidade