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Quatro empresas paraenses apoiadas pelo programa Negócios de Impacto Socioambiental (Nisa), com suporte do Sustenta e Inova, foram selecionadas para participar do Projeto Floresta+ Amazônia, que fortalecerá a bioeconomia na região do Xingu. As empresas escolhidas – Chocolates SUK, Cacau Xingu, OrgVida e Ecoplante – desenvolvem iniciativas que promovem a conservação e recuperação da vegetação nativa, em parceria com o Sebrae.
O projeto tem como objetivo estimular os empreendedores a comercializarem seus produtos de forma mais eficiente e sustentável, abrangendo segmentos como farinha, cacau, chocolate, hortaliças, artesanato, biojoias e pescado, fomentando o comércio legal e o empreendedorismo na Amazônia.
“Nosso foco é apoiar os empreendedores na estruturação de seus negócios. A partir disso, muitos seguem crescendo e acessando novos editais”, explica a analista técnica do Sebrae na região do Xingu, Márcia Carneiro.
Capacitação e suporte aos negócios
Os empreendimentos selecionados participarão de um programa de capacitação de seis meses (de março a agosto de 2025). Durante esse período, terão acesso a oficinas, mentorias coletivas online com temas estratégicos para os negócios, além de consultorias individuais, adaptadas às necessidades de cada empreendimento. Também estão previstas rodadas de negócios e eventos presenciais, proporcionando networking e conexões com o ecossistema de impacto.
O Sustenta e Inova, que atende 20 empreendimentos e 250 famílias na região do Xingu, já realizou duas edições (2023 e 2024), oferecendo capacitações voltadas para a organização dos negócios, definição de objetivos e aprimoramento de pitches.
O Projeto Floresta+ Amazônia é uma iniciativa de cooperação internacional liderada pelo Governo brasileiro, por meio do Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima (MMA), em parceria com o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) e a Agência Brasileira de Cooperação (ABC), com financiamento do Fundo Verde para o Clima (GCF).
O programa visa gerar renda para comunidades locais, fortalecer cadeias produtivas sustentáveis, reduzir o desmatamento, recuperar áreas florestais e impulsionar a economia verde na região amazônica.
