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Empresa paraense é finalista da 8ª edição do Prêmio Nacional de Inovação

Os vencedores da premiação serão conhecidos no dia 26 de setembro, em São Paulo
Por Redação
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A empresa Paraoil, do município do Acará, na região paraense do Baixo Tocantins, está entre as finalistas da 8ª edição do Prêmio Nacional de Inovação (PNI). A divulgação foi realizada nesta quarta-feira (06), pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) e o Sebrae, que são os realizadores da premiação.

A iniciativa visa incentivar e reconhecer os esforços bem-sucedidos da indústria brasileira e de pequenos negócios de todos os setores da economia, além de ecossistemas de Inovação e pesquisadores inovadores que atuam no Brasil.

Nesta edição, foram 3.005 inscritos em todos os estados, sendo selecionados para final 56 participantes, entre eles a empresa de Gilberto Nobumasa, empreendedor de pequenos negócios atendido pelo Sebrae no Pará, que é finalista na categoria Inovação para Sustentabilidade.

A Paraoil é uma empresa que atua desde 2019 no mercado paraense, especializada na extração de óleos e manteigas naturais a base de sementes extraídas da Floresta Amazônica, que fornece produtos para empresas do ramo cosmético e alimentício. O empreendimento é um exemplo de desenvolvimento sustentável na produção – da colheita de sementes, como andiroba, pracaxi, babaçu, buriti, ao produto final.

O gerente da Unidade de Sustentabilidade e Inovação do Sebrae/PA, Renato Coelho, destacou a importância da conquista do empreendedor paraense. “É um pequeno negócio que tem em seus valores o respeito ao meio ambiente e às pessoas envolvidas na extração das sementes da floresta amazônica. O case da Paraoil é apoiada pelo programa Inova Amazônia e reforça que a bioeconomia é um modelo viável de desenvolvimento sustentável para o nosso estado”.

“Estamos com grandes expectativas e muito confiantes. Somos os únicos participantes da região amazônica, e temos um produto de alto impacto socioambiental. Ter chegado entre os finalistas já é uma grande vitória, visto que foram mais de 3.000 inscritos”, destaca Gilberto.

“A gente fala em inovação e as pessoas associam a inteligência artificial, mas o que nós trazemos aqui é o que chamo de inovação socioambiental, é algo mais complexo que a gente trabalha a bioeconomia de ponta a ponta na cadeia”, destacou o empreendedor que tem colocado em prática soluções que aprendeu nos meses de capacitação do Programa Inova Amazônia, como validação de mercado e produtos, desenvolvimento de protótipos de rótulos e embalagens, escuta ativa, entre outros.

Os vencedores do Prêmio ganharão uma imersão nacional em ecossistema de inovação, um curso de educação executiva do Serviço Nacional de Aprendizagem (SENAI), e um curso em Saúde e Segurança no Trabalho do Serviço Social da Indústria (SESI). O anúncio será feito no dia 26 de setembro, na São Paulo Expo, que será na capital paulista.

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Finalistas da categoria Pequenos Negócios

Brintell – Distrito Federal

Deep – São Paulo

Isobloco – Alagoas

Match It – São Paulo

Nanoativa – Santa Catarina

Nanoscoping – Santa Catarina

Ninho do verde compostagem – Piauí

Paraoil – Pará

Solos – Bahia

Tributei – Amapá

  • Inovação; sustentabilidade