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Apaixonada por moda, a empreendedora paraense Cleide Ornela resolveu investir este ano no sonho de criar uma startup para gerar renda e inclusão social no Pará. Foi assim que nasceu a Combinô, uma plataforma digital colaborativa que incentiva a reutilização de peças femininas, com objetivo de oferecer opções mais acessíveis ao público, além de gerar renda para costureiras parceiras da startup.

“O mundo da moda sempre esteve ao nosso redor e a gente se preocupa muito com o impacto social. Durante 15 anos fui lojista e sei o quanto a moda é poluente, então a Combinô surgiu de uma vontade nossa, de ter esse olhar para o meio ambiente. Em todos os estágios da curadoria sempre pensamos em como vamos utilizar essas peças que chegam até nós para reduzir os impactos no meio ambiente”, conta Cleide Ornela.

De forma prática, a empresária, ao lado da filha, Beatriz Ornela, recebe as roupas e realiza uma curadoria do que será levado ao site colaborativo (www.combino.com.br), com peças que podem ser comercializadas ou colocadas para aluguel, sendo que neste último caso os colaboradores recebem um percentual sobre o aluguel dos itens. As peças que podem ser utilizadas vão diretamente para o site e ficam disponíveis para compra ou aluguel pelas internautas. Já as que não podem ser utilizadas são beneficiadas por costureiras de Belém, parceiras da startup. Em seguida, são doadas para mulheres em vulnerabilidade social atendidas pelo Projeto Envolver, causa social apoiada pela pequena empresa.

“Mostramos que é possível consumir de forma consciente e isso tem um impacto positivo no meio ambiente e na sociedade, pois estamos gerando renda, prosperidade e inclusão social para essas trabalhadoras que são nossas parceiras”, explica a empresária, que leva a marca para feiras e eventos de economia criativa no Estado. “Nós já temos um crescente número de acessos no site e fidelizamos alguns clientes que já conhecem a plataforma”, completa ela.

Com uma proposta inovadora de moda sustentável, o próximo passo da empreendedora é buscar por possíveis investidores para colocar em prática uma nova proposta da startup, a partir das peças femininas que não podem ser mais utilizadas.

“Nas peças que chegam para curadoria, mas não podem ser utilizadas são trituradas, colocamos ligantes, e criamos lindos objetos decorativos para espaços e residências, por meio desse resíduo que iria para o lixo. Então, estamos desempenhando um papel fundamental na redução do impacto social causado pela indústria da moda. Atualmente, contamos somente com uma máquina que realiza esse benefício, mas a ideia é aumentar essa produção”, explica Cleide, que conta com apoio e consultoria do Sebrae no Pará para potencializar a startup.

Sócia da startup, a modelo Beatriz Ornela conta que as experiências adquiridas por ambas no mundo da moda e no varejo foram essenciais para consolidar o negócio no meio digital, a partir de um estudo de mercado elaborados por elas. “Estudando sobre o assunto e nos deparando com números crescentes de desperdício, a ideia foi plantada em nossas cabeças e após meses de pesquisas, estudos e conversas chegamos à idealização completa dessa plataforma batizada de Combinô, que integra a moda circular, a economia criativa e consumo colaborativo”, finaliza ela.

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