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O Sebrae no Pará, em parceria com o Ministério do Turismo e Governo do Estado, assinou nesta terça-feira (19), no Teatro Estação Gasômetro, em Belém, um termo de cooperação técnica para fomentar o afroturismo em comunidades quilombolas paraenses. As assinaturas ocorreram em alusão ao Dia da Consciência Negra e ao Dia Estadual das Comunidades Quilombolas do Pará, que serão celebrados nesta quarta-feira (20).
“Nós temos uma comunidade quilombola extremamente extensa dentro do nosso Estado, e o Governo do Pará tem feito um trabalho muito intenso em todas as áreas, então, aproveitar para a expertise do Sebrae para transformar em negócio as potencialidades de quilombos, sem dúvida nenhuma, é algo muito assertivo que o Sebrae/PA e o Governo do Estado, junto com o Ministério do Turismo, estão potencializando no setor turismo”, disse o diretor-superintendente do Sebrae no Pará, Rubens Magno que participou da cerimônia de assinatura.
De forma prática, o Sebrae no Pará vai atuar nos territórios por meio de capacitações específicas, com foco no eixo turismo de negócios. O diretor do Sebrae/Pará disse ainda que a ideia do termo é preparar os territórios quilombolas no Estado para as oportunidades que surgirão no setor turismo, a partir da realização da COP 30.
“Com a vinda de mais de 60 mil pessoas que participarão da COP 30 em novembro do próximo ano, essa pauta é também de interesse internacional e nós estaremos preparando os territórios para recebermos essas pessoas que têm interesse em entender um pouco mais dos quilombos no Brasil”, completou ele.
Durante o evento, o governador do Pará, Helder Barbalho, ressaltou que o Estado é o quarto maior em número de quilombolas no Brasil, e que a ação é histórica. Na cerimônia, o Governo do Pará entregou títulos de terras para mais de 1.400 famílias de comunidades quilombolas no Pará e assinou outras políticas públicas.
“Hoje o Pará entrega 17 títulos coletivos que, somado a outros já entregues, chegamos a 44 comunidades, é a maior entrega de títulos coletivos do Brasil, demonstrando a assertividade e o compromisso para que nós possamos, com regularização fundiária, permitir que os povos quilombolas possam ter tranquilidade no campo, possam ter segurança jurídica e possam produzir cada vez mais, a partir do direito à terra assegurado pelo Estado”, afirmou ele.
