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Sebrae destaca papel dos pequenos negócios na agenda climática

Entidade participa da Semana do Clima na Amazônia destacando o protagonismo das micro e pequenas empresas na bioeconomia e inovação
Por Da redação
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Em sua participação na I Semana do Clima da Amazônia, que ocorre em Belém, no período de 14 a 18 de julho, como parte dos preparativos para a COP 30, o Sebrae destacou o papel dos pequenos negócios na agenda climática, com o seu protagonismo na bioeconomia e inovação. Nesta quarta-feira (16), a entidade participou de duas agendas da programação, sendo representada pelo diretor-superintendente, Rubens Magno.

A primeira participação ocorreu na roda de conversa “Inovação: caminhos para a escalabilidade”, no Polo Joalheiro, em Belém. O tema principal do evento foi Bioeconomia da Amazônia: escalando uma transição justa e sustentável, que teve como objetivo principal debater como inovação e bioeconomia podem escalar soluções locais a um impacto global. Também participaram do painel a empreendedora Joanna Martins, fundadora e diretora da Manioca; Suze Oliveira, líder da área de inovação e sustentabilidade do Cesupa; Patrícia Daros, diretora executiva Fundo Vale; e Marco Da-Ré, mediador e diretor de economia verde da Fundação Certi.

O superintendente do Sebrae no Pará destacou o impacto dos pequenos negócios na economia do estado e as soluções promovidas pela entidade em prol dessa parcela de empreendedores. “A nossa pauta é incentivar os pequenos negócios, que no Brasil representam 94% do mercado. Sabemos que empreender em nosso país é um grande desafio, por isso temos três grandes pilares que direcionam e centralizam o nosso negócio, que são a inovação, a pluralidade e a sustentabilidade”, explicou Rubens Magno.

Um dos exemplos citados pelo diretor do Sebrae, no campo da sustentabilidade, foi o Programa Sustenta e Inova, fruto de convênio com a União Europeia. Um dos grandes resultados alcançados foi a regeneração de mais de mil hectares de floresta.

A segunda agenda do dia ocorreu na sede da Federação das Indústrias do Pará (Fiepa), onde participou do painel “Mudança climática, ESG e COP 30: avanços possíveis em um novo cenário global”, uma atividade autogestionada promovida pela mineradora Hydro e que debateu os desafios geopolíticos, agendas ESG e compromissos para a COP 30. Também participaram do painel Malu Paiva, da Suzano; Deryck Martins, da Fiepa; Paula Martieri, da Hydro; Renata Nobre, da Semas; e Émerson Rocha, do Simineral.

“Nós estamos no momento certo e no local certo para fazer qualquer tipo de discussão climática, porque todas as pessoas que vêm para a COP almejam pisar na Amazônia. Não podemos esquecer que os pequenos negócios locais têm grande importância para o mercado. E se a gente fala de mudança climática e não envolve essa categoria é algo que não dá para imaginar, pois são eles que têm lugar de fala em relação à Amazônia. Então, no podemos ficar de fora dessa discussão”, concluiu Rubens.

A Semana do Clima na Amazônia reúne lideranças de setor público, privado, sociedade civil, academia e cooperação internacional, com o objetivo de construir soluções concretas para os desafios ambientais, sociais e culturais do bioma, e consolidar a Amazônia como protagonista nas discussões globais sobre mudança do clima.

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