“Apenas comece”. Esse foi o lema que Cleide Abreu adotou quando decidiu abrir o próprio negócio. A empreendedora começou a vender roupas pela internet quando estava desempregada. “Meu primeiro pedido foi menos de 10 peças. No início, era somente para pagar as contas, mas me identifiquei com o segmento de vendas”.
Cleide começou vender as peças de roupas pelas redes sociais e na clínica de estética de uma amiga, depois conseguiu alugar o próprio ponto. “Eu vendia um pouco e comprava os manequins, vendia mais e comprava tapetes. Assim, fui montando a loja”, declarou a empreendedora que precisou mudar de ponto duas vezes porque o negócio cresceu bastante.
Vestidos, camisetas e calças, para homens e mulheres, são algumas das peças vendidas na Bella Boutique, a primeira loja que ela abriu, em 2015. Como maior parte da clientela é do gênero feminino, Cleide percebeu a oportunidade de abrir uma loja de roupa infantil, a Pacotinho de Amor, que surgiu em 2020. “Hoje, tenho quatro lojas físicas e um e-commerce”.
Com o aumento do faturamento da empresa, em 2017 ela deixou de ser Microempreendedora Individual (MEI), passando o negócio a ser uma Microempresa (ME). Esse período de transição foi de desafios. “No instante que fiz a mudança, começou o lockdown. Tive que voltar para casa e começar do zero, dispensei os funcionários e comecei a vender sozinha, fazia o provador, atendia a clientela e o meu esposo fazia as entregas”.
“O atendimento excelente, a empatia com os clientes, os preços acessíveis e diversas formas de pagamento são motivos que me fazem sempre voltar”, diz Izzi Winchester, cliente desde 2019.
Mariel Aguiar frisou que a exclusividade e o serviço de delivery foi o que a fidelizou como cliente. “A Cleide traz muitas roupas exclusivas e a praticidade de comprar online pelo site e receber em casa são os diferenciais das duas lojas”.
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