Barras de cupuaçu e castanha, farofa em sabores como pimenta e soja, biscoito de polvilho, doces gourmet, geleia e licores de bacuri são alguns dos produtos disponíveis na Taberna da Nazinha. O espaço está presente na 11ª edição da Feira de Artesanato do Círio (FAC), que iniciou nessa quinta-feira (5) e encerra no próximo dia 11 de outubro. A ação ocorre no estacionamento do Parque Porto Futuro, em Belém.
O espaço reúne seis empresas de alimentação de quatro municípios paraenses que trabalham com produtos regionais. Amazon Space, Soly Chocolates, Nonna Sufredini, Palha Amazônica, Fulô de Jambu e Osaqui são as empresas que compõem a taberna. Os empreendimentos são dos municípios de Belém, Ananindeua, Igarapé-Mirí e Augusto Corrêa.
Eduardo Barros, da Fulô de Jambu, empresa que existe há quase 10 anos, fala sobre a oportunidade de participar do espaço inédito na FAC. “É bom ser visto, ainda mais em uma época em que Belém recebe vários turistas, uma vez que nosso trabalho foca nesse público de fora. Está sendo muito bom participar”, afirma o empresário.
A Fulô de Jambu disponibiliza no estande licores, cachaças, jambu e maniçoba em conserva e geleias artesanais. “A empresa trabalha de forma a valorizar o sabor amazônico”, destaca.
Sobre a FAC
A Feira de Artesanato do Círio faz parte de um trabalho realizado pelo Sebrae desde 1989, voltado para o artesanato no período da festividade do Círio de Nazaré. O objetivo do evento é fomentar e promover o trabalho de artesãos paraenses, gerando oportunidades de venda durante e após a Feira.
A FAC é resultado da fusão, há 11 anos, de duas iniciativas: A Feira do Miriti, específica do artesanato em questão, atividade tradicional do município de Abaetetuba; e a Feira do Círio, que reunia o artesanato de outras tipologias, produzidos em vários municípios paraenses.
A FAC 2023 tem o apoio do Governo do Estado do Pará, por meio da Secretaria de Estado de Cultura (Secult). A expectativa é gerar R$ 1,5 milhão em volume de negócios e atrair 65 mil visitantes.