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Sebrae promove roda de conversa sobre afroempreendedorismo durante a Semana do MEI

Equipe técnica do Sebrae/PA destacou iniciativas para fomentar o trabalho no Estado
Por Da Redação
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Durante a programação da Semana do MEI 2025, promovida pelo Sebrae/PA, a roda de conversa “Afroempreendedorismo (migrante) na Amazônia” destacou os desafios e potencialidades de empreendedores negros e migrantes no Pará. Realizado na manhã desta terça-feira (28), no espaço dedicado à Economia Criativa, o encontro reuniu representantes de segmentos que compartilharam suas vivências e trajetórias no mercado, e foi mediado por Beatriz Trindade, da Unidade de Gestão (UGE).

A iniciativa reforçou a importância de dar visibilidade e apoio a um grupo que enfrenta barreiras estruturais ainda mais complexas ao empreender. Um dos convidados do bate-papo foi o empreendedor africano, Israel Hounsou, que vive há quase 10 anos em Belém e possui uma marca de roupas voltada à cultura africana, a Hounsou Store.

“Ser empreendedor não é fácil. Ser afroempreendedor, então, é muito mais desafiador. Convido todos os nossos amigos migrantes, refugiados, pessoas pretas que querem impulsionar seu negócio, a procurarem o Sebrae/PA. Passei por esse caminho e estou feliz onde cheguei. O Sebrae tem equipes qualificadas para orientar e ajudar nossos negócios a decolarem”, disse ele, que é um dos expositores na feira de negócios da Semana do MEI de Belém.

A roda de conversa também reforçou o papel do Sebrae como instituição de apoio estratégico, com consultorias, oficinas e orientações específicas para o público afroempreendedor e migrante. A ação integra os esforços voltados à inclusão produtiva e ao fortalecimento de negócios com impacto social e cultural positivo no Estado.

Equipe técnica do Sebrae/PA e participantes do bate-papo sobe afroempreendedorismo. Foto: Relry Aviz.

Para Alexandre Alves, coordenador da Agência Metropolitana e representante do projeto de pluralidade do Sebrae no Estado, o momento foi fundamental para dar visibilidade e apoio a esses empreendedores. “Empreender já é um desafio, e para o afroempreendedor esse caminho é ainda mais restrito. O Sebrae entra como parceiro para desenhar ações que de fato façam esse empreendedor ganhar dinheiro. O conhecimento esclarece, mas também gera renda”, ressaltou ele.

Durante o encontro, Alexandre também destacou iniciativas voltadas para esse público, como acesso ao crédito, capacitações gratuitas e orientações sobre gestão, marketing e finanças. “Nosso papel é garantir que o afroempreendedor tenha acesso à mesma estrutura e ferramentas de qualquer outro empresário, fortalecendo sua atuação com base em conhecimento e apoio técnico”, completou.

“O Sebrae/PA segue comprometido em fomentar um ambiente de negócios mais diverso e inclusivo, ampliando oportunidades para quem empreende com identidade e resistência, principalmente migrantes”, complementou Edna Santos, analista técnica do Sebrae/PA, e uma das convidadas da roda de conversa.

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