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Festribal, DJ Méury e Banda Farofa Black na En-Zone

Estilos diversificados deram o tom da noite com grande público no Porto Futuro I
Por Da Redação
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A noite de atrações musicais do feriadão desta quinta-feira (20), no Dia da Consciência Negra, foi bem diversificada na En-Zone, a Zona do Empreendedorismo do Sebrae no Pará na COP30. Integrantes das tribos Muirapinima e Munduruku, que fazem o Festival de Juruti; a DJ Méury, com as batidas do tecnobrega; e a Banda Farofa Black, que levou um som contagiante com misturas de soul, funk, samba-rock e MPB, agitaram o público que lotou o evento.

No início da noite, integrantes do Festival de Juruti trouxeram música, danças, elementos cênicos e forte influência dos povos originários, promovendo uma “grande reunião tribal” na En-Zone. Com as cores azul e vermelha da tribo Muirapinima e verde e amarela da tribo Munduruku, o público se envolveu na musicalidade e assistiu ao espetáculo cultural cheio de ancestralidade. O secretário de Cultura de Juruti, Sebastião Júnior, destacou a riqueza do festival.

“Quero dizer que estamos a 1.423 km da capital do estado, na cidade de Juruti, onde habitam os povos originários Munduruku e Muirapinima. Uma identidade que representa o nosso estado e a região do Baixo Amazonas”, ressaltou, convidando os presentes a visitarem o festival, que ocorre todos os anos no último final de semana de julho.

A DJ Méury, um dos nomes relevantes do tecnobrega nas aparelhagens paraenses, colocou o público para tremer e dançar, animando o espaço. A artista expressou sua alegria de tocar no evento: “É uma honra tá representando os DJs, as aparelhagens, nossa cultura, e é uma honra muito grande eu como mulher e independente de machismo, preconceito, eu estou aqui para fazer meu melhor”.

DJ Méury colocou o público para dançar. Foto: Selton Martins.

Sobre tocar em um evento ligado à COP30, Méury destacou a autenticidade do público paraense. “O paraense é assim, pode estar em qualquer lugar, quando a gente encontra ele, é uma energia que a gente se conecta. Então, independente de lugar, o paraense raiz é o paraense quente, que canta todas as músicas, curte, e outra, pode estar em qualquer lugar do mundo”, contou.

No fim da noite, a Banda Farofa Black animou o público com sucessos que passaram por diversos estilos, do axé ao samba, do carimbó a hits nacionais. O vocalista, Renato Rosas, aproveitou a data para ressaltar o legado do povo preto na cultura e musicalidade brasileira: “Estamos aqui para fazer um passeio pela música preta, da Bahia, da favela, dos quilombos paraenses”. Ele também citou artistas negros que mobilizam uma legião de fãs, como Mestre Verequete, Dona Onete e Gaby Amarantos.

Música na En-Zone

Nesta sexta-feira (21), as atrações musicais da En-Zone se despedem de maneira clássica. Para o último dia de programação musical, duas atrações vão embalar o “sextou!” de quem visitar o espaço: às 19h15, o Coro Carlos Gomes, formado por jovens da região metropolitana de Belém; e, às 20h, a consagrada Banda Sayonara assume o palco principal, trazendo muito brega, carimbó, guitarrada e outros ritmos amazônicos.

A En-Zone é uma realização do Sebrae/PA, tem a Claro Empresas como parceira de conectividade, patrocínio da Hydro e Sicredi, e apoio institucional da Prefeitura de Belém, Governo do Pará e Governo Federal. O espaço está instalado no estacionamento do Porto Futuro I e funciona das 17h às 23h, com entrada franca.

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