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Fotos: Carlos Borges
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Com objetivo de fomentar a economia criativa no Estado, o Sebrae no Pará, Sescoop e Senar realizam nos dias 11 e 12 de julho, no Parque da Residência, em Belém, a primeira edição do Projeto Meca (Multilinguagens da Economia Criativa da Amazônia), que promove o encontro entre empreendedorismo e arte. O evento foi aberto na noite desta quinta-feira (11), com a Feira da Economia Criativa, sarau com os cantores Elba Ramalho, Luã Yves e Arthur Espíndola, além do desfile de moda para apresentar criações dos estilistas do projeto Cápsula Marajó, projeto apoiado pelo Sebrae Pará.

“A COP 30 já começou para o Sebrae, Governo do Estado e para os paraenses. E incentivar os pequenos negócios e eventos da economia criativa, como o MECA, é essencial, pois esse é dos nossos eixos fundamentais que trabalhamos para a COP 30. Aqui nós temos moda, joias , gastronomia, ou seja, todos os produtos da bieconomia. Esses empresários estão sendo desenvolvidos e trabalhados pelo Sebrae para transformarem sua arte em negócio”, disse o diretor-superintendente do Sebrae no Pará, Rubens Magno, durante a abertura do evento.

O superintendente reforçou ainda que a região amazônica é uma das mais biodiversas do mundo e na floresta estão soluções que podem gerar negócios sustentáveis e inovadores, como biocosméticos, biojoias, artesanato e moda, o que revela a riqueza da região para brasileiros e estrangeiros que virão para a COP 30, em 2025, em Belém.

Empreendedorismo

Na feira de economia criativa montada no Parque da Residência, 18 empreendedores expõem seus produtos com expectativa de comercializar, fazer networking e até desenvolver parcerias para criar itens, tudo isso em uma área de 100 m² montada exclusivamente para o evento. A entrada para o evento é gratuita.

Uma das marcas participantes da feira de economia criativa é a Amazônia Zen, empresa de moda feminina e acessórios que nasceu em 2005 com foco em respeitar os recursos do meio ambiente e da floresta, sempre apoiada pelos cursos do Sebrae no Pará. De acordo com a fundadora da marca, Drielle Sassaki dos Santos, todos os insumos usados nas peças são resultado de reaproveitamento.

“A Amazônia Zen é uma marca de modelo sustentável, de moda criativa, que respira a cultura paraense, a cultura amazônica. Ela vem com uma temática sustentável, já que todas as nossas peças têm um cunho sustentável, seja ele de produção ou de produto. São roupas feitas de fibra de garrafa pet, resíduos de madeira, algodão orgânico, insumos amazônicos para as biojóias, bolsas feitas de fibra de buriti. Estou muito feliz em estar na feira, o Sebrae é um parceiro que vem abraçando a gente em todos os projetos agora, principalmente agora no período de Cop 30 em que temos a oportunidade de divulgar o nosso produtor e sermos visitos”, ressaltou ela.

Também baseada na moda autoral, a marca paraense Madame Floresta está entre as empresas participantes da coleção Cápsula Marajó. Criada em 1999 pela estilista e designer Graça Arruda, a empresa tem como essência a sustentabilidade e autenticidade na criação de peças com inspiração na natureza e cultura amazônica, nas artes manuais e princípios ecológicos.

“A proposta da minha marca é a sustentabilidade e trabalhar a cultura local , então nós usamos fibras vegetais , e a estamparia é toda voltada para região amazônica , então ,essa estamparia é feita artesanalmente por mulheres que trabalham comigo. Estar numa feira como essa é muito importante para minha marca porque a divulga, faz aparecer, desenvolve a economia criativa, e isso é muito importante para o Estado”, disse Graça Arruda.

Estima-se que a economia criativa poderá gerar mais 1 milhão de empregos no país até 2030, de acordo com o levantamento recente do Observatório Nacional da Indústria (ONI), do núcleo da Confederação Nacional da Indústria (CNI). Atualmente, esse segmento é responsável por 7,4 milhões de postos de trabalho no país.

Arte

A arte, incluindo a música, é um dos eixos de atividade da economia criativa no evento, cujo objetivo é usar a criatividade como vetor de desenvolvimento social e econômico. O cantor Arthur Espíndola, idealizador do festival, explica que o Meca proporciona o encontro de arte e empreendedorismo, por meio dos Saraus no Teatro Estação Gasômetro.

“A ideia era dar uma oportunidade para o público estar em um sarau de amigos, então o público vai ter acesso a histórias, curiosidades, e claro cantar juntos. Depois surgiu a ideia de envolver isso na economia criativa, estamos próximos da COP 30 e a economia criativa é um dos pilares do evento, então vamos ter a oportunidade de mostrar para a classe artística que nós também fazemos parte da economia criativa, coooperativismo“, disse Arthur.

Na oportunidade, também foi realizado desfile de moda para apresentar criações das empresas que representam a coleção Cápsula Marajó, projeto apoiado pelo Sebrae Pará.

Roda de conversa

No primeiro dia do Meca, a cantora Elba Ramalho dividiu o palco com os cantores Luã Yves e Arthur Espíndola em formato de sarau. Durante a apresentação dos artistas, as conversas ofereceram ao público uma experiência rica, com falas sobre as trajetórias pessoais e profissionais de cada um, proporcionando um clima de mais proximidade com a plateia.

A noite contou ainda com um desfile de moda para apresentar criações das empresas que representam a coleção Cápsula Marajó. Os modelos desfilaram camisas, vestidos, chapéus e outros acessórios da região que estão sendo desenvolvidos Polo de Moda Marajó, criado em 2023, com apoio do Sebrae Pará. A iniciativa é inspirada no grafismo da camisa marajoara e faz parte das ações do Sebrae no Pará no contexto da COP 30, no eixo de economia criativa.

Programação do dia 12 de julho:

17h às 22h – Feira de empreendedores

18h – Show de Juliana Sinimbú

20h – Sarau com Nilson Chaves e Arthur Espíndola, com participação especial de Andy Santos.

Ingressos podem ser adquiridos neste link.

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