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Fotos: Alex Helser
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Usar um sabonete diferenciado no banho ou um dermocosmético para atenuar linhas de expressão é coisa corriqueira para muita gente, mas o caminho percorrido até que o produto chegue às prateleiras ou às casas dos consumidores é extenso.

Murumuru, tucumã e andiroba são nomes incomuns para a maioria dos brasileiros, mas para o seu Raimundo Brito, presidente da Cooperativa dos Fruticultores de Abatetetuba (Cofruta), esses nomes estão no dia a dia da comunidade. É da cooperativa dele que vem muitos dos insumos que chegam à nossa casa em forma de cremes, sabonetes e shampoos.

Morador de Abaetetuba, na região do Baixo Tocantins, no Pará, seu Brito, como é conhecido, lidera um grupo de 106 associados à Cofruta – cooperativa fundada há 21 anos e que trabalha nos segmentos de alimentos, com a produção de polpas de frutas; agroextrativismo, por meio da coleta de sementes para produzir a manteiga de murumuru, de tucumã, de ucuuba e de cupuaçu, óleo de tucumã, além de matéria-prima de produtos utilizados na indústria da saúde, como as folhas de imbaúba, samaúma e da ucuuba, usadas como insumos no Instituto Butantan, em São Paulo.

Para seu Brito, as parcerias com grandes empresas, além de serem fonte de abertura de mercado, são potentes ferramentas de visibilidade da cooperativa. “Hoje temos negócios com várias empresas de nível nacional, como Natura, Beraca, 100% Amazônia, entre outras”. Para a Natura, por exemplo, a Cofruta vende dez produtos dos 21 que produz.

Seu Brito destaca ainda a gestão da empresa, cujo apoio do Sebrae no Pará é fundamental, principalmente na elaboração de planilhas e estudos de viabilidade econômica. “O Sebrae nos ajudou e ajuda muito na nossa gestão, pois crescemos muito financeiramente e na maturação do negócio”, lembra seu Brito, ao ressaltar que a intenção é de que daqui a cinco anos, dobrar a capacidade de produção com o apoio de ONGS, parceiros e de editais.

Enquanto traça metas e fecha parcerias, seu Brito cuida pessoalmente do processamento dos insumos para garantir a qualidade e ter retorno financeiro para todos os membros da cooperativa.

“A gente vai se ajudando, comprando do outro, abrindo mercado, apresentando as outras cooperativas para grandes empresas. Isso é muito gratificante e faz o negócio girar”, finaliza.

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