A terceira edição do Projeto MECA (Multilinguagens da Economia Criativa da Amazônia) foi realizada nesse sábado (09) e domingo (10), no Parque da Residência, em Belém, e foi mais uma opção de diversão e lazer para o público belenense. Promovido pelo Sebrae no Pará, Sescoop e Senar Pará, o projeto reuniu uma feira de economia criativa, além de produtos da rica gastronomia paraense. Na parte cultural, o evento recebeu um talk show com a banda Fruta Quente no sábado. Já no domingo, a cantora Luciana Mello foi recebida por Arthur Espíndola, idealizador do projeto, no palco do Teatro Estação Gasômetro.
“O Meca é um evento que junta arte, música, alimentação, gastronomia e cultura paraense, com artistas vendendo suas marcas, compondo suas suas histórias junto conosco. O Sebrae apoia esse tipo de ação, então é uma feira onde as pessoas conseguem valorizar os seus produtos e ganhar dinheiro”, disse Alexandre Alves, coordenador de negócios da Agência Metropolitana do Sebrae/PA.
Economia Criativa
Nesta terceira edição, o Sebrae/PA levou 15 empreendimentos de bioeconomia, moda e acessórios, além de cinco empreendedores do segmento de alimentos e bebidas, que comercializam produtos da rica gastronomia paraense na área externa do Parque da Residência. Para celebrar o mês da Consciência Negra, entre os empreendedores, o Sebrae/PA também convidou marcas paraenses que expuseram itens que destacam a cultura negra como vestimentas, acessórios (cordões, brincos, colares), produzidos pelos empreendedores locais.
Representante da marca Hounsou Store, a empreendedora Ruth Hounsou comercializa artigos da cultura africana, como camisas e vestimentas. A matéria-prima e o tecido, segundo ela, são importados de Benin, país da África Ocidental, e produzidos por oito costureiras paraenses. “Nós temos uma loja física na Duque de Caxias, aqui em Belém, onde nós comercializamos nossos produtos. Estamos felizes porque estamos participando do Meca, onde estamos podendo mostrar nosso trabalho e a cultura negra”, disse ela.
Já a jovem Isabele Feio, da marca Ateliê Criativo Kandiá, trouxe velas aromáticas e velas de massagens para o evento. Ela participou pela primeira vez do Meca e destacou a importância da iniciativa do Sebrae. “Eu venho de um projeto chamado Olívia Presente, que trabalha a empregabilidade para as pessoas LGBTs, então é muito importante ter esse espaço de exposição pelo Sebrae, de atuação da minha arte, estou muito feliz com o espaço”, contou ela.
A terceira edição do projeto desenvolvido pelo Sebrae/PA foi uma excelente oportunidade para os pequenos empreendedores apresentarem seus produtos, trocar ideias com o público, fazer networking e prospectar futuros negócios. Na área externa do Parque da Residência também houve shows no sábado e domingo de artistas paraenses, como Luizinho e seus regionais, Negra Bi, Carimbó Senta Peia, e Maria Lu e Banda.
“É uma ótima opção para o fim de semana porque temos música, comidas e produtos bonitos da nossa cultura e é muito importante apoiar tudo isso” , ressaltou a dona de casa Marta Silva, moradora do bairro da Pedreira, que levou os dois filhos menores ao evento.
Música
Como em todas as edições, o MECA teve a proposta de levar empreendedorismo e música ao público paraense. No sábado (09), no palco do Teatro Estação Gasômetro, Arthur Espíndola comandou um talk show com os músicos da banda paraense Fruta Quente, que fez o público dançar ao som de hits como “Babaê na Mexerica” e “Só um beijo “. Já no domingo (10), Arthur recebeu no palco a cantora Luciana Mello, onde relembrou a história da artista, que cantou seus grandes sucessos, entre eles “É assim que se faz” e “Prazer e Luz”.
“Estou muito feliz de estar aqui na terceira edição do Meca, convidada pelo amigo Arthur Espíndola, para falar um pouco da carreira, do projeto novo, enfim, de música, contar um pouco das histórias. É sempre uma maravilha estar em Belém porque o pessoal aqui é sempre muito bacana, sempre muito acolhedor, um público incrível e muito obrigada pelo carinho de sempre “, disse a cantora Luciana Mello, ao se reencontrar com o público paraense.
O cantor Arthur Espíndola avaliou como muita positiva a terceira edição, que já caiu nas graças do público paraense. “O Meca já se consolidou como um projeto importante na agenda cultural da cidade, pois consegue unir arte, economia criativa e música, atendendo a todos os públicos, as famílias paraenses , que tem mais uma opção de lazer na cidade”, finaliza ele.