Com a Páscoa se aproximando, os consumidores estão cada vez mais em busca de alternativas sustentáveis e conscientes para celebrar a data. Neste cenário, o cacau orgânico desponta como uma opção, não apenas oferecendo sabor e qualidade, mas também promovendo um impacto positivo no meio ambiente e nas comunidades produtoras.
O projeto Sustenta e Inova, realizado pelo Sebrae no Pará e financiado pela União Europeia, tem desempenhado um papel importante no desenvolvimento de práticas sustentáveis, inclusive no cultivo de cacau orgânico, em três regiões do Pará: Xingu, Capim e Marajó. O projeto visa não apenas promover a produção orgânica, mas também garantir condições justas de trabalho e contribuir para o desenvolvimento sustentável das regiões envolvidas.
Cleide Suk, 43 anos, agricultora de Medicilândia, participa do projeto e trocou a plantação de mandioca pela de cacau. “Em nossa plantação de cacau orgânico, priorizamos práticas agrícolas sustentáveis, como o cultivo sem o uso de pesticidas ou fertilizantes químicos. Valorizamos a biodiversidade local e garantimos condições justas de trabalho para nossos colaboradores.”
O cacau orgânico é cultivado sem o uso de pesticidas ou fertilizantes químicos, seguindo padrões ambientais rigorosos e promovendo a biodiversidade nas áreas de plantio e garantindo um chocolate de qualidade e livre de contaminações por agrotõxicos. Além disso, valoriza o trabalho dos agricultores, garantindo condições justas de trabalho e contribuindo para o desenvolvimento sustentável das regiões produtoras.
Para a Márcia Carneiro, Analista técnica do Sebrae na região do Xingu, o chocolate orgânico não apenas oferece um sabor excepcional, mas desempenha um papel crucial na promoção da sustentabilidade. Ao optar por produtos feitos com cacau orgânico, os consumidores apoiam práticas agrícolas responsáveis e contribuem para a preservação do meio ambiente e o bem-estar das comunidades produtoras. “É fundamental reconhecer a importância do chocolate orgânico não apenas como uma escolha gourmet, mas como uma ferramenta para promover um sistema alimentar mais justo e sustentável. Esperamos que mais pessoas reconheçam o valor do cacau orgânico e optem por produtos que tenham um impacto positivo em nosso planeta e em nossas comunidades”, finalizou.