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Inovação, atendimento de qualidade e conquista de novos clientes. Esses são pilares importantes no negócio de Leozídia Vasconcelos, empreendedora do município de Paragominas, que se destaca no ramo de floricultura.

A empresária aprendeu a trabalhar com o serviço de jardinagem com a avó. “A gente cultivava plantas e verduras, mas não tinha como consumir tudo, aí tive a ideia de vender”, frisou a empreendedora.

No início, a empreendedora vendia os seus produtos nas ruas e em calçadas. Em 2009, houve um avanço, com um ponto físico, mas a Casa da Flor, nome da empresa, era pouco conhecido. A história começou a mudar em 2010, quando Leozídia buscou o Sebrae e se formalizou como MEI.

Atualmente, a floricultura e viveiro de plantas oferece serviços de jardinagem; hotel de plantas; recuperação; e venda de espécies variadas. Cactos, suculentas e coquedamas com orquídeas penduradas são os carros-chefes do negócio.

Além de plantas e flores ornamentais, a empresária vende arranjos, buquês, vasos, estrutura para jardim vertical, substrato para plantas, fontes de água, pedras de jardim, fertilizantes, sementes, coroas de flores, arranjos fúnebres e venda de alimentos.

“Eu gosto de atender, de falar com o cliente diretamente. Eu vou lá na feira. Eu não espero vir na minha porta, mas vou buscar o cliente para dentro da minha loja”, comentou.

Às terças, quartas e sextas-feiras, a empresária também participa do projeto Hoje tem Feira, uma parceria do Sebrae com a Prefeitura Municipal de Paragominas, por meio do Programa Cidade Empreendedora, que existe desde 2018. A empresária ‘Leo Vasconcelos’, como é conhecida na região do Capim, participa do projeto desde a sua terceira edição.

“A prefeitura nos dá o suporte. Eu vou para lá, levo as minhas plantas, vendo e além de vender eu faço o merchandising da minha empresa. Então, eu entrego os meus cartões e o boca a boca que é muito importante”, destacou.

“A feira é boa, porque a gente conhece muita gente. As pessoas vêm atrás. Se um produto que ela está querendo e eu não tenho na feira, ela vem na floricultura. Então, a feira é muito importante”, afirmou.

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Desafios e superações

A localização da empresa foi um dos maiores problemas que a empreendedora enfrentou no início do negócio. “A rua era pouco frequentada e não era bem-vista pela população. A solução foi ir para a calçada do mercado”, lembra a empreendedora. ”Nem carro tinha. Eu levava as plantas no carrinho de mão”, frisou.

O preconceito das pessoas também foi um desafio que a empresária teve que lidar. “Comecei a vender na calçada do mercado e as pessoas, às vezes, não queriam eu lá, porque estava incomodando. As pessoas se sentiam incomodadas, porque eu estava em um espaço na frente da loja delas”, relembrou.

Conforme a Casa da Flor foi se tornando conhecida no mercado, os clientes começaram a ir atrás da floricultura no ponto físico e, aos poucos, ela se tornou movimentada. “Tem uma cliente que costuma sempre falar para mim que eu trouxe a sociedade inteira para a rua Paulo VI”, revela a empreendedora.

Atualmente, o maior desafio da empresa são a concorrência e a necessidade de sempre oferecer produtos diferenciados aos clientes, como os coquedamas, uma espécie de vaso criado pela empresa com orquídeas, cactos e outras espécies.

“Para mim, ser empreendedora é você estar buscando, criando alguma coisa, não só vendendo, é você inovar. Ser empreendedora é estar na ativa, estar ali, é não deixar a coisa só naquela mesmice. Para mim, ser empreendedor é você querer vencer, pode vir as dificuldades, mas sempre há luta”, declarou Leozídia , ao falar de características de quem empreende.

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Metas para o futuro

Entre as metas para o futuro, a empresária tem como objetivo conquistar mais clientes e terminar de construir sua estufa, que ganhou da Prefeitura Municipal de Paragominas em um espaço coletivo, que abriga outros empreendedores atendidos pelo projeto Hoje tem Feira.

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Prêmio Master

No ano de 2022, a Casa da Flor ganhou o Prêmio Master de Paragominas, um concurso que reconheceu profissionais e empresas da região por meio do marketing digital. A escolha foi popular, pelo Instagram do projeto.

“Foi um acontecimento bem importante aqui na cidade, muitas empresas participaram. Eles têm mais de 10 mil seguidores e passaram a semana divulgando o nosso trabalho entre a primeira e segunda etapas”, declarou.

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Marketing para crescer

“As pessoas vão lá no meu Instagram e olham o meu catálogo que está muito bacana, mesmo. Então, isso foi uma ajuda muito importante”, acredita Leozídia Vasconcelos, ao falar dos benefícios ao negócio com a práticas de marketing digital, que começou a implementar com o apoio do Sebrae.

Atualmente, o Instagram do negócio tem quase 2 mil seguidores e é uma das principais ferramentas de vendas, práticas que aprendeu ao realizar o curso de marketing digital oferecido pelo Sebrae. “As redes sociais ajudam muito”, comenta a empresária.

Durante a pandemia, as mídias digitais foram fundamentais para que a empresa não parasse de vender. “Quando a pandemia veio, enquanto as pessoas estavam dentro de casa a gente estava levando a plantinha. A gente estava dando um apoio, já que as pessoas estavam dentro de casa, não podiam sair, ficavam ansiosas”, relembra.

Segundo a empreendedora, também foi com a ajuda do Sebrae que a Casa da Flor teve identidade visual e criou folder e catálogos para divulgação dos serviços e produtos da marca. “Foi uma porta que abriu para mim, e isso deu uma força maior no meu trabalho. Acelerou o conhecimento da nossa loja”, ressalta.

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