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Alessandro Pinheiro vive do artesanato. As mãos habilidosas do artesão de Salvaterra, município da ilha do Marajó, moldam belas peças em cerâmica, que retratam as belezas naturais e o cotidiano da maior ilha fluviomarítima do mundo, como o búfalo e o vaqueiros marajoara. A argila é a matéria-prima principal da arte que já ganhou o Brasil.
Formado em Turismo e Pedagogia, foi com o artesanato que Alessandro ganhou destaque. O trabalho iniciou de forma tímida, em 2013. Em 2017, veio a guinada na vida, quando, com o apoio do Sebrae, formalizou-se como Microempreendedor Individual. Meses depois, ele estava na Feira de Artesanato do Círio (FAC), abrindo a temporada de bons negócios e projeção no Pará e nacional. “A partir daí tudo aconteceu, as portas e o mercado foram se abrindo. Já participei de mais de 50 eventos, de diversos tipos, e até de Programa de TV”, destaca.
Alessandro já participou de quatro edições da FAC. Ele já vendeu mais de 1300 peças no evento e fechou bons negócios futuros, tendo a oportunidade de divulgar seu trabalho em outros estados, como São Paulo, Brasília, Pernambuco e Rio Grande do Sul. Em novembro de 2022, o artesão irá para mais longe, mostrar sua arte na Argentina e o Paraguai.
“A FAC é a feira mais rentável, a gente vende bastante. Além de ter credibilidade, ela tem curadoria e critérios. Depois da participação, já pude realizar muitos sonhos, como comprar um carro, terreno pra loja e viagens de férias”, afirma.
Para a edição 2022 da FAC, a expectativa do artesão é faturar em torno de 10 mil reais com a venda de aproximadamente 400 peças. “Com certeza será uma grande Feira. As pessoas estão esperando por isso. Ano passado, com maior restrição, já foi boa, essa, então, certamente será melhor”, frisa.
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