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Artista plástico transforma paixão em arte e mira oportunidades com a COP 30

Conheça a história de Reinaldo Filho, que cria quadros com temáticas regionais e universais em Belém
Por Bruno Magno
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Aos cinco anos de idade, Reinaldo Filho descobriu um talento que mudaria sua vida. Ainda criança, começou a desenhar no chão de casa. Com o tempo, passou para as paredes e, mais tarde, para as telas. Hoje, com mais de cinco décadas de carreira e uma vida inteira dedicada à arte, o artista plástico autodidata é conhecido em Belém, com obras espalhadas pelo Brasil e até em países como Portugal e Alemanha.

Natural da região Nordeste, Reinaldo vive na capital paraense há muitos anos e encontrou na Amazônia a inspiração para suas criações. Pintor versátil, o empreendedor trabalha com diferentes técnicas, que vão do acrílico ao óleo, da espátula ao pincel, e recentemente passou a produzir peças em cerâmica, coloridas e cheias de identidade amazônica.

“Faço de tudo um pouco. Meu trabalho é variado, mas sempre busco representar nossa fauna, nossa floresta, nossa cultura. É isso que me move e me deixa feliz. A Amazônia é uma grande inspiração nos meus trabalhos”, conta ele, que atua como Microempreendedor Individual (MEI).

O artista plástico já expôs em lugares conhecidos de Belém como shoppings centers, o Aeroporto Internacional de Belém, e a Fundação Cultural do Pará. Hoje, ele mantém um espaço fixo no subsolo do supermercado IT Center Senador Lemos, onde há 20 anos expõe e vende suas telas.

Reinaldo Filho com um dos seus quadros pintados. Foto: Arquivo pessoal.

“Vivo da arte há mais de 50 anos. Não é fácil, tem que ser artista duas vezes: para pintar e para negociar o meu trabalho, por isso sempre procuro meu atualizar. Mas eu amo o que faço e sigo firme”, afirma.

Morador do bairro do Marex, em Belém, onde mantém seu ateliê, Reinaldo trabalha principalmente por encomenda. Produz em casa e leva suas obras para o quiosque no centro comercial. Com um estilo próprio e uma bagagem cultural rica, ele espera que sua história inspire outros artistas e mostre que, mesmo com dificuldades, é possível viver da arte com dignidade.

Com a proximidade da COP 30, que será realizada em novembro deste ano, em Belém, e o movimento crescente no setor da economia criativa, o artista plástico enxerga uma nova janela de oportunidades. Ele está cheio de ideias e deseja aproveitar o evento para mostrar sua arte ao mundo.

“Tenho muitas criações voltadas para esse momento da COP, e estou em busca de parcerias para expor minhas peças. Estou me organizando e me capacitando para dar esse próximo passo. Esse evento será uma grande vitrine para todos que empreendem, então quero apresentar meu trabalho ao mundo”, finaliza ele.

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